O uso das canetas de insulina são essenciais para garantir qualidade de vida aos pacientes que convivem com a diabetes tipo 1. No entanto, pouco se fala sobre o impacto delas no meio ambiente. Afinal, dependendo da orientação médica, um paciente pode usar três canetas por mês.
Desde setembro de 2024, um grupo de voluntários de Farroupilha se reúne semanalmente para transformar as canetas que iriam para o lixo em canetas para uso escolar, criando o Projeto Insulife.
Além da preocupação com o meio ambiente, a iniciativa surgiu como forma de alertar sobre o que é, quais são os sintomas e como age a diabetes tipo 1, principalmente nas crianças. Esta ideia surgiu porque o filho de uma das voluntárias tem o diagnóstico da diabetes desde os três anos de idade.
De lixo a material escolar
Com canetas de insulina ou outra medicação semelhante que seriam descartadas, os voluntários formam uma linha de produção, em que cada um tem uma tarefa. Por dia, conseguem produzir até cem canetas.
A primeira etapa é retirar o recipiente de vidro em que fica o remédio dentro da caneta. Depois, é necessário retirar uma peça de plástico. A seguir, os voluntários cortam as canetas esferográficas e encaixam na carcaça do medicamento.
Depois de prontas, as canetas são embaladas em um pacote com um recado informativo sobre a diabetes tipo 1 e sobre os impactos do descarte incorreto de plástico.
Conheça mais, acompanhe e ajude a divulgar esta grande iniciativa através do instagram @projetoinsulife.